Ulisses (resumo 7)

 "Linhares decadentes, a minha, a dele e todas. Você disse à pequena nobreza de Clongowes que tinha um tio juiz e um tio general do exército. Sai dessa, Stephen. A beleza não está aí. Nem na baía estagnante da biblioteca de Marsh onde você lia as profecias evanescentes de Joaquim Abbas. Para quem elas? Para as centenas de cabeças da ralé perto do pátio da catedral. Aquele que odiava sua espécie fugiu dela para o bosque da loucura, sua crina espumando na lua, seus olhos estrelas. Houyhnhnm, narinascavalares. Os rostos ovais eqüinos, Temple, Buck, Mulligan, Foxy Campbell, mandíbulaslanternosas. Pai Abbas, deão furioso, que ofensa pôs fogo em seus cérebros? Paf! Descende, calve, ut ne amplius decalveris. Uma guirlanda de cabelos grisalhos em sua cabeça anatematizada veja ele eu nos agarrando com as mãos ao último degrau do altar (descende!), segurando um ostensório, com olhos de basilisco. Desça, seu careca! Um cito devolve ameaça e eco, acompanhando em volta dos chifres laterais do altar, o latim escarnecido dos corpulentos padres de fachada a se mover em suas alvas, tonsurado e untados e castrados, gordos com a gordura dos rins e do trigo."

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